As causas da Paralisia Cerebral são variadas e muito complexas, na maior parte dos casos são factores exógenos (externos) ao cérebro da criança, tem como principal causa uma lesão encefálica, geralmente antes do nascimento, na altura do parto ou pouco depois deste. A possibilidade de transmissão genética exclui-se totalmente.
Apesar de, em muitos casos, a etiologia ser desconhecida, na obra Necessidades Educativas Especiais de Bautista R. (1997) há uma referência à etiologia, ou seja, cinquenta por cento dessas perturbações são causas da lesão pré-natal, de infeções intrauterinas, intoxicações ou mesmo exposição a radiações; trinta e três por cento são causas perinatais, tais como a hipoxia ou anoxia, a prematuridade associada a hemorragia intraventricular, os traumatismos mecânicos de parto e a placenta prévia; as causas pós-natais são responsáveis por mais ou menos dez por cento dos casos, ou seja, “a incompatibilidade sanguínea fotomaterna causada de icterícia no recém-nascido, a encefalite e a meningite, problemas metabólicos, traumatismos crânio-encefálicos e a ingestão de substâncias tóxicas” (Bautista R. 1997).
As manifestações são diferentes consoante a localização das lesões e áreas do cérebro afectadas; algumas crianças têm perturbações ligeiras a nível motor; outras têm perturbações mais graves tornando-as dependentes nas actividades do dia-a-dia.
A imagem seguinte mostra diversas “áreas” comandadas e controladas pelo cérebro e que podem ser altamente condicionadas pela Paralisia Cerebral.
A imagem seguinte mostra diversas “áreas” comandadas e controladas pelo cérebro e que podem ser altamente condicionadas pela Paralisia Cerebral.
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